Desenvolvimento inicial de quinoa com o uso de substâncias húmicas no tratamento de sementes

Isabela Ulsenheimer; Ellen Toews Doll Hojo

  • Isabela Ulsenheimer
  • Ellen Toews Doll Hojo1
Palavras-chave: Chenopodium quinoa; equilíbrio nutricional; ácido húmico; pseudocereal.

Resumo

Poucas pesquisas existem sobre a cultura da quinoa no Brasil, especialmente no estado do Paraná. Porém, é importante que ocorram mais estudos sobre essa cultura para que possa se tornar outra fonte de renda aos produtores rurais. Em vista disso, o experimento teve como objetivo avaliar a influência do tratamento de sementes com substâncias húmicas, no desenvolvimento inicial da quinoa. O delineamento foi o inteiramente ao acaso, composto por três tratamentos: T1 – Testemunha, T2 – Dose máxima recomendada pelo fabricante (60 L ha -1), T3 – Dobro da dose máxima recomendada pelo fabricante (120 L ha -1), com sete repetições, resultando em 21 parcelas, compostas por cinco sacos plásticos de polietileno de baixa densidade de dimensões 22 cm x 28 cm, com três sementes cada. Os parâmetros avaliados foram: emergência (%), comprimento da parte aérea (cm), comprimento da maior raiz (cm), massa fresca da parte aérea (g), massa fresca de raízes (g), massa seca da parte aérea (g) e massa seca de raízes (g). Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e as médias
foram comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% de significância através do programa Sisvar® (FERREIRA, 2010). Conclui-se que a dose 120 L ha-1, trouxe os melhores resultados para cinco dos sete parâmetros avaliados, entretanto esse mesmo tratamento causou diminuição de um fator importante: a porcentagem de emergência, a qual já é baixa naturalmente em quinoa. Por isso, em tratamento de sementes de quinoa, o melhor é utilizar a dose recomendada pelo fabricante.

Publicado
2021-01-20
Seção
Artigos